Divulgação científica: teoria e modelos

23/06/2020
  • pt
O artigo busca responder como os jornalistas de ciências interagem e negociam interesses com os cientistas durante os processos de produção dos conteúdos do Jornalismo Científico. Para responder essa questão de pesquisa, fundamentou-se teórico-metodologicamente no Interacionismo Simbólico e na perspectiva etnográfica. O estudo de campo foi realizado na Divisão de Divulgação Científica da Universidade Federal de Uberlândia e teve como objetivo observar os processos de feitura dos produtos jornalísticas no setor e compreender como se dá a interação dos jornalistas com os cientistas em tal processo. Os achados deste estudo reforçam a importância dos cientistas como fontes de informação e apontam a relevância de manter a boa relação com as fontes, permitindo negociar os interesses, trocar e acessar as informações de forma mais eficiente e aprofundada.
21/11/2022
  • pt

Trazemos para o debate científico uma questão que envolve comunicadores, cientistas, instituições e órgãos de fomento: como medir o desempenho da Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia a partir de diferentes objetivos estratégicos? Propomos um modelo de monitoramento e avaliação para a CPCT, a partir da abordagem da Teoria da Mudança (TM) e da sugestão de tipos ideais: Informacional, Engajamento Público ou Participativo/Apropriação. Trata-se da prospecção de uma cadeia lógica que seja capaz de explicar o encadeamento do processo de comunicação envolvendo a academia e a sociedade, com o apontamento de supostos e indicadores de mensuração.

21/11/2018
  • pt

Estudar e avaliar os impactos e potencialidades de ações de educação não formal e de comunicação pública da ciência para o processo de alfabetização científica (AC) é relevante e necessário, porém, são poucos estudos que têm se dedicado a isso de forma criteriosa. No presente artigo, apresentamos a ferramenta tórico-metodológica “Indicadores de Alfabetização Científica”, criada para a análise do processo de AC nesses contextos e apresentamos alguns resultados de pesquisas que a utilizaram. Trazemos, inicialmente, uma breve revisão da literatura sobre a AC, explorando autores que abordam o tema nos contextos formais e não formais de educação e de comunicação pública da ciência. A partir deste panorama, detalhamos a ferramenta elaborada para análise de ações e do público, discutindo seu processo de construção. Em seguida, apresentamos um conjunto de investigações que utilizou a ferramenta proposta. Por fim, apontamos que a ferramenta teórico-metodológica é útil para um diagnóstico que pode revelar a extensão do desenvolvimento da alfabetização científica e discutimos alguns dos desafios no seu uso e desenvolvimento.

23/06/2020
  • pt
O artigo teve como objeto de investigação o Pint of Science Curitiba, com o intuito de identificar e analisar as estratégias de Comunicação Pública da Ciência adotadas pela coordenação local. Os dados foram constituídos por meio do site oficial, relatórios emitidos pela coordenação local, formulários aplicados ao público e entrevista semiestruturada. As estratégias adotadas são apresentadas em cinco categorias. Destacamos como principais conclusões a expressividade do evento, o atendimento das demandas exigidas pelo público e a potencialidade do Festival como estratégia de Comunicação Científica. Apontamos a necessidade de novos estudos no âmbito nacional sobre adequações do evento à realidade dos brasileiros.
21/11/2022
  • pt

Este artigo situa as cartas jesuíticas entre os primeiros documentos produzidos no período colonial brasileiro com descrições de plantas, animais e povos nativos. A partir de 1549, Manoel da Nóbrega, José de Anchieta e outros jesuítas fizeram relatos do Novo Mundo em linguagem simples, ainda que imbuídos de uma visão aristotélica da natureza e de um olhar de superioridade para com os povos nativos. Traduzidas em outros idiomas e reenviadas para as comunidades de jesuítas ao redor do mundo, as cartas foram reunidas em livros publicados em Lisboa a partir de1735 e no Rio de Janeiro, de 1886.

27/05/2019
  • es

Es necesario reconocer que dentro de la ahora llamada comunicación pública de ciencia conviven posturas, objetivos, actores y actividades muy diversos; sin embargo, las más recientes manifestaciones de la actividad han eliminado prácticamente a la ciencia de su discurso al tiempo que limitan su finalidad a influenciar la agenda pública. La preponderancia de esta visión en detrimento de otras manifestaciones, en parte debido al ascendiente académico, podría llevar a la pérdida de diversidad en la comunicación de la ciencia, y en particular a menospreciar la divulgación, un género original y complejo que comunica la ciencia de la mano de lo literario.

16/05/2022
  • es

La evaluación de las propuestas que se desarrollan dentro de la Comunicación Pública de la Ciencia (CPC) representa una problemática actual, llevando a la comunidad científica a tomar un rol activo con el fin de “garantizar rigurosidad académica”. Aquí se analizan producciones sobre el eclipse solar 2020 en las que participaron astrónomos profesionales, detectándose errores similares a los presentes en materiales externos al ámbito científico. Esto sugiere la necesidad de implementar instancias de evaluación de los materiales de CPC cuando son elaborados desde instituciones oficiales y la revisión de ideas de sentido común sobre el rol de los investigadores.

19/06/2019
  • es

En este trabajo se presenta un análisis sobre los modelos de comunicación de la ciencia y la tecnología más utilizados y conocidos en Latinoamérica. En contraparte, se propone un modelo intercultural de comunicación de las ciencias y la tecnología, el cual pretende coadyuvar a los conocimientos que provienen de las prácticas científicas, con las que provienen de las comunidades que no son establecidas dentro de esta producción de conocimiento. La última parte se propone a la comunicación de la ciencia y la tecnología como una herramienta que genere una genuina apropiación social de conocimiento y la innovación.

16/05/2022
  • es

En el artículo se analizan las prácticas y discursos sobre comunicación de las ciencias de docentes-investigadores de una universidad pública argentina (UNER). Mediante un modelo teórico y metodológico elaborado a tal fin, el estudio abordó diversos tipos de acciones (difusión académica, propuestas de vinculación curricular, transferencia y otras) desarrolladas por los agentes. Los resultados muestran el impacto en los habitus profesionales y socio-organizativos de ciertos cambios en el modo de comprender los procesos de producción y circulación del conocimiento científico — y, en general, las relaciones entre ciencia y sociedad — que en la actualidad atraviesan las instituciones académicas.

21/11/2018
  • es

La Comunicación de las Ciencias en América Latina — en su doble dimensión de espacio de prácticas y de investigación — atraviesa en la actualidad un período de transición, de una etapa emergente a otra de consolidación. En este ensayo argumentaré que es preciso reforzar y acompañar ese proceso — caracterizado por el incremento de iniciativas, el interés de las políticas públicas e institucionales, la expansión del acervo de investigación empírica y el aumento de la masa crítica — profundizando en una agenda de reflexión teórica y epistemológica con firme anclaje en el contexto regional.

Subscrever Divulgação científica: teoria e modelos