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Estudar e avaliar os impactos e potencialidades de ações de educação não formal e de comunicação pública da ciência para o processo de alfabetização científica (AC) é relevante e necessário, porém, são poucos estudos que têm se dedicado a isso de forma criteriosa. No presente artigo, apresentamos a ferramenta tórico-metodológica “Indicadores de Alfabetização Científica”, criada para a análise do processo de AC nesses contextos e apresentamos alguns resultados de pesquisas que a utilizaram. Trazemos, inicialmente, uma breve revisão da literatura sobre a AC, explorando autores que abordam o tema nos contextos formais e não formais de educação e de comunicação pública da ciência. A partir deste panorama, detalhamos a ferramenta elaborada para análise de ações e do público, discutindo seu processo de construção. Em seguida, apresentamos um conjunto de investigações que utilizou a ferramenta proposta. Por fim, apontamos que a ferramenta teórico-metodológica é útil para um diagnóstico que pode revelar a extensão do desenvolvimento da alfabetização científica e discutimos alguns dos desafios no seu uso e desenvolvimento.
Este trabajo aborda la comunicación de problemáticas socioambientales en contextos urbanos, a partir de una investigación situada en la intersección entre el campo de la comunicación pública de la ciencia y el de la comunicación de lo socioambiental. El objetivo es dar cuenta de las voces y formas emergentes en las prácticas de comunicación sobre lo socioambiental, así como del papel que se asigna a la ciencia y al conocimiento científico en las narrativas que colocan en el espacio público diversos actores sociales al comunicar problemas socioambientales relacionados con agua y bosques en el AMG (Área Metropolitana de Guadalajara). Se ha identificado que estas voces y formas emergentes demandan nuevos modelos de CPC.
As primeiras práticas de aperfeiçoamento profissional para o jornalismo científico começaram como cursos especialização para os profissionais já atuantes na área [Melo, 1985] e só a partir da criação dos laboratórios nas universidades é que os temas científicos passaram a fazer parte da formação no ensino superior no Brasil. O objetivo do artigo é refletir como o jornalismo científico encontrou nas agências universitárias a possibilidade de articular ensino e extensão revelando, por um lado, o potencial da práxis do espaço formativo para os estudantes e, por outro, uma atividade privilegiada, formadora, na democratização do conhecimento produzido na e pela Universidade. A pesquisa exploratória parte de uma revisão bibliográfica na qual se remonta a história do ensino de jornalismo científico brasileiro e apresenta dois casos de atividades de extensão, cada um a sua maneira, que colaboraram com a disseminação de conhecimento e informação sobre suas instituições: a Agência Universitária de Notícias, da USP, e o Universidade Aberta, da UFSC. Pode-se concluir que as atividades extensionistas apresentam potencial formativo aos estudantes, que aprendem especialidades jornalísticas sem a necessidade de uma disciplina específica sobre o tema, e potencial formador de uma cultura de divulgação científica, desde que a extensão seja integrada ao planejamento das instituições.
Las revistas académicas son uno de los principales medios que utilizan los científicos para dar a conocer los resultados de sus investigaciones, por lo que también pueden usarse como un registro de lo que se está investigando en un campo de conocimiento en particular como lo es la comunicación pública de la ciencia. En este trabajo presentamos las tendencias de la investigación académica en la comunicación de la ciencia en y desde América Latina tomando como corpus los reportes de investigación publicados en las tres principales revistas académicas internacionales en el campo: “Science Communiation”, “Public Understanding of Science” y “Journal of Science Communicaton” entre 2008 y 2017. Los hallazgos muestran un incremento de la producción, una clara hegemonía de Brasil, México y Argentina, los países económicamente más importantes de la región y una fuerte tendencia a la investigación que relaciona la comunicación de la ciencia con los medios de comunicación, en particular con la comunicación del riesgo medio ambiental en la región.