Publications included in this section.
Nesta pesquisa de caráter qualitativo estudamos a experiência de quatro museus e centros de ciências itinerantes brasileiros a fim de compreender como essas instituições entendem os papéis dos seus mediadores, quais são as especificidades da mediação na itinerância e os desafios encontrados. Os resultados apontam que esses profissionais são fundamentais para as instituições e é esperado que eles atuem junto aos públicos ampliando as possibilidades de interação e aprofundando conteúdos expostos, mesmo quando as exposições não apresentam concretamente insumos informativos para tal. Trazemos algumas reflexões sobre o papel desses mediadores itinerantes, sua formação e profissionalização, bem como desafios e recomendações.
Se presenta la experiencia de formación de voluntarios en el yacimiento del Alto de la Cruz de Cortes de Navarra (España), una comunidad que se ha implicado para dar a conocer su patrimonio cultural, olvidado durante años y recuperado en la actualidad, gracias a la acción de los arqueólogos investigadores, el sector político y la comunidad, orgullosa de su legado cultural.
En este trabajo se presenta una experiencia de formación de mediadores en popularización de las ciencias desarrollada, entre 2012 y 2017, en el museo de ciencias de Mundo Nuevo, Programa de Popularización de las Ciencias de la Universidad Nacional de La Plata, provincia de Buenos Aires en Argentina. Se comparten aquí los supuestos que organizaron aquella experiencia, las características del contexto institucional en que tuvo lugar el proceso de formación, los contenidos, los dispositivos desarrollados y algunas de las reflexiones surgidas a partir de su implementación.
Este artigo apresenta parte da pesquisa que visa compreender a experiência de visitação de idosos a duas exposições no Museu da Vida, considerando: o contexto físico das exposições, as questões de acessibilidade, as interações sociais e o contexto pessoal dos visitantes, a partir de uma abordagem qualiquantitativa. A metodologia consistiu na análise de observações, dos vídeos das visitas e respostas a um questionário semiestruturado autoaplicado. Os resultados sugerem que os museus de ciência, além de serem locais de lazer e socialização, podem contribuir com saberes e reflexões sobre as questões científicas, dentro da perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.
Questões relacionadas a ciência e a tecnologia (C&T) têm se colocado cada vez mais presentes em nossa vida, sendo a compreensão pública da C&T um direito que permite ao cidadão a participação ativa em debates na sociedade a partir de temas que envolvem controvérsias sociocientíficas, desencadeando um sentimento de pertencimento. Os museus de ciências têm um grande potencial de contribuir nessa perspectiva, porém nem sempre abordam questões controversas. Neste ensaio reflexivo, realiza-se um estudo a partir da literatura que discute as controvérsias sociocientíficas nos museus e, ao final, se propõe três dimensões de análises para futuras pesquisas: a controvérsia na exposição, a controvérsia em sua essência e, a hermenêutica da controvérsia.
Planetários e observatórios astronômicos são importantes locais de divulgação científica. Neste artigo, realizamos um recorte da pesquisa “Diagnóstico de Acessibilidade em Museus e Centros de Ciências na América Latina e Caribe” de modo a analisar os 15 planetários, observatórios e instituições que possuem planetários e/ou observatórios respondentes no Brasil. Notamos que a maior parte das ações foram realizadas em relação à acessibilidade física. Com relação às acessibilidades comunicacional e atitudinal, ainda são poucas as ações que visam a preparação da instituição e que isso ainda não está incorporado na política institucional. Argumentamos que é preciso adotar mais estratégias para a superação das barreiras e que exista um maior aporte de financiamento para a acessibilidade.
La desigualdad social también se manifiesta en el campo cultural de la ciencia. El capital educativo, la posición socioeconómica o el país de residencia son determinantes críticos a la hora de entender que los públicos de la ciencia tienen oportunidades desiguales de acceso a información o participación cultural. A partir de las encuestas de percepción pública regionales, mostramos que los grupos sociales mejor posicionados tienen más probabilidades de beneficiarse de la cultura científica y que, por el contrario, grandes grupos de la población permanecen relegados. La desigualdad desvirtúa sus derechos culturales y corroe los cimientos de la democracia participativa.