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Los Atlas de Riesgo son instrumentos controversiales, que en su creación y uso articulan visiones contrapuestas entre expertos y no expertos, y podrían promover la participación social. La consulta pública #CuéntameTuRiesgo se realizó con el objeto de generar información sobre el uso y recepción del Atlas de Riesgos de la Ciudad de México. La consulta fue implementada a través de una campaña en redes sociodigitales a través de la creación de personajes e historias para generar interacciones con diversos grupos sociales. Los resultados muestran una valoración positiva del instrumento, aunque también se observan importantes problemas de uso, comunicabilidad y accesibilidad.
En este trabajo elegimos, a modo de ejemplo, tres controversias que permiten mostrar los debates que se dan al interior de las comunidades astronómicas y en los diálogos de éstas con la sociedad. A partir de la narración y el análisis de los conflictos en torno a la materia oscura, la categorización de Plutón y la instalación del Telescopio de Treinta Metros buscamos explicitar cómo la Astronomía puede ser comunicada como un terreno de disputas y así dar una imagen más realista de esta ciencia.
Neste artigo, realizamos um levantamento de natureza exploratória a fim de identificar e analisar estudos que discutem divulgação científica e controvérsias no contexto da América Latina. A partir de uma busca em repositórios científicos ‘online’ foram coletados 105 artigos acadêmicos, publicados individualmente ou em colaboração por um total de 191 autores. Os temas mais recorrentes são mudanças climáticas, transgênicos e células-tronco. Os resultados obtidos evidenciam que os estudos na área estão dispersos e distribuídos em diversas revistas acadêmicas, com 90% das revistas publicando somente um artigo sobre controvérsias e divulgação científica entre os anos 2000 e 2020.
É consenso que, durante a pandemia do SARS-CoV-2, vivenciamos uma “infodemia”, um excesso de informações circulantes. Pensando especificamente o contexto brasileiro, é possível considerar o presidente Jair Bolsonaro como um agente disseminador da infodemia e de desinformação? Para tal análise fizemos um levantamento das postagens do perfil oficial de Jair Bolsonaro no Twitter e no Facebook referentes às drogas do “kit covid”. Analisamos também os dados de busca relativa sobre esses mesmos termos no Google Trends. O estudo indica que a infodemia e as redes de desinformação são emaranhadas e nem sempre é possível explicá-las a partir de um único ator.
A democratização e o fácil acesso a informação trazem um desafio: o aumento do número e da velocidade da circulação de notícias falsas. Neste artigo, estudamos a recepção de notícias de saúde e a importância dada ao nome do veículo de publicação pelos leitores, bem como motivações para o compartilhamento de tais notícias. Realizamos um estudo exploratório utilizando uma metodologia mista, com um rastreador ocular e um questionário, com 23 participantes. Eles leram quatro textos diferentes, dois críveis e dois com características de notícias falsas. A análise de 24.098 fixações oculares e as respostas aos questionários mostram a pouca importância dada ao nome do veículo e, também, a pouca influência desta informação na decisão de compartilhar os textos. Nossos dados indicam que notícias falsas são compartilhadas por questões subjetivas ligadas sobretudo ao tema do texto, sem preocupação com sua credibilidade.
La comunicación de los resultados de la investigación científica atraviesa una época de profundos cambios, signada por los nuevos escenarios digitales y por nuevos lenguajes empleados en la publicación de artículos, entre los que se destaca el recurso audiovisual. En este artículo se analiza la presencia de videoartículos en revistas científicas, en el ejemplo de cinco journals provenientes de distintas disciplinas: Nature, JoVE, Revista Digital Universitaria, Comunicar, y Tecmerín Revista de Ensayos Audiovisuales. Tanto en reemplazo del tradicional paper como en su función divulgativa, los videoartículos funcionan como elementos claves para la expansión narrativa en los nuevos entornos digitales.
Há uma escassez de dados quantitativos que caracterizem a divulgação científica nas redes sociais no Brasil. O mesmo pode ser dito em relação às pseudociências. Neste artigo apresentamos uma investigação a respeito da taxa de crescimento de alguns dos principais canais de divulgação científica e de pseudociência no YouTube nos últimos anos. Ao todo foram contabilizados 6.007 vídeos, distribuídos em 8 diferentes canais. Como resultado, temos que o número de visualizações e inscrições dos canais de divulgação científica em média triplicou no período, já nos canais de pseudociência o número de visualizações quintuplicou e o número de inscrições sextuplicou.
Este estudo desenvolveu um inventário de notícias sobre pesquisas científicas publicadas por 15 anos nos portais de três universidades públicas de Minas Gerais, Brasil, e avaliou a repercussão de uma amostra desses textos em outros sites. Sob a proposição habermasiana de que os fluxos comunicacionais nas esferas públicas podem influenciar decisões políticas, foram levantados projetos que tramitaram no poder legislativo mineiro no período, verificando-se possível interconexão com as pautas do jornalismo científico analisadas. Os resultados mostram crescimento recente na frequência das publicações, predominância de pesquisas sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade e falta de correspondência com as discussões no legislativo.
Esta Pesquisa-Ação, realizada no Parque Rocha Moutonnée, Salto-SP, Brasil, teve como objetivo geral identificar quais fatores influenciaram positiva e negativamente a ação dos mediadores na busca por objetivos comuns. A partir de observação, registros escritos e entrevistas com monitores do Parque, desenvolvemos a tese de que a emancipação e autonomia, em perspectiva democrática no trabalho, aprimoram a atuação do monitor, pois sua prática cotidiana é diversificada e demanda liberdade para criação e reflexão. Trocas entre pares e as reflexões regulares sobre as ações, nos espaços oferecidos pela administração das instituições, foram as mais relevantes para alcançar os objetivos da mediação.
O artigo analisa eventos de divulgação científica realizados por uma Instituição Científica e Tecnológica (ICT) federal brasileira, constituída como Unidade de Pesquisa (UP) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Foram levantadas, por meio de pesquisa documental, atividades presenciais realizadas no período 2015–2019. Os resultados indicam que a instituição realizou número expressivo de eventos focados principalmente no público escolar. Parcerias com outras entidades locais, principalmente públicas, potencializaram as práticas. A principal abordagem foi de caráter instrucional, mas também houve atividades dialógicas. Conclui-se que essas últimas devem ser estimuladas, pois propiciam mais engajamento com a coletividade. Considera-se, ainda, que a política pública deve contemplar as UPs do MCTI como parceiras permanentes na popularização da ciência.