En este artículo, tenemos como objetivo presentar el estado del arte de la divulgación de la ciencia en América Latina con base en una revisión de publicaciones realizadas en el ámbito de la Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnología en América Latina y el Caribe (RedPOP), entre 2014 y 2017. Con dichas publicaciones, se realizó un diagnóstico en el campo en la región. Incluimos aquí aspectos relacionados a las actividades prácticas, a la investigación, a la política científica y a la capacitación en divulgación de la ciencia.
Las revistas académicas son uno de los principales medios que utilizan los científicos para dar a conocer los resultados de sus investigaciones, por lo que también pueden usarse como un registro de lo que se está investigando en un campo de conocimiento en particular como lo es la comunicación pública de la ciencia. En este trabajo presentamos las tendencias de la investigación académica en la comunicación de la ciencia en y desde América Latina tomando como corpus los reportes de investigación publicados en las tres principales revistas académicas internacionales en el campo: “Science Communiation”, “Public Understanding of Science” y “Journal of Science Communicaton” entre 2008 y 2017. Los hallazgos muestran un incremento de la producción, una clara hegemonía de Brasil, México y Argentina, los países económicamente más importantes de la región y una fuerte tendencia a la investigación que relaciona la comunicación de la ciencia con los medios de comunicación, en particular con la comunicación del riesgo medio ambiental en la región.
Estudar e avaliar os impactos e potencialidades de ações de educação não formal e de comunicação pública da ciência para o processo de alfabetização científica (AC) é relevante e necessário, porém, são poucos estudos que têm se dedicado a isso de forma criteriosa. No presente artigo, apresentamos a ferramenta tórico-metodológica “Indicadores de Alfabetização Científica”, criada para a análise do processo de AC nesses contextos e apresentamos alguns resultados de pesquisas que a utilizaram. Trazemos, inicialmente, uma breve revisão da literatura sobre a AC, explorando autores que abordam o tema nos contextos formais e não formais de educação e de comunicação pública da ciência. A partir deste panorama, detalhamos a ferramenta elaborada para análise de ações e do público, discutindo seu processo de construção. Em seguida, apresentamos um conjunto de investigações que utilizou a ferramenta proposta. Por fim, apontamos que a ferramenta teórico-metodológica é útil para um diagnóstico que pode revelar a extensão do desenvolvimento da alfabetização científica e discutimos alguns dos desafios no seu uso e desenvolvimento.
Este trabalho investigou as orientações ideológicas presentes em informações científicas. Dada à pluralidade de publicações desse tipo, delimitamos o caso para as produções que abordaram o rompimento da barragem de Fundão — um dos maiores crimes socioambientais do Brasil. Selecionamos a reportagem com base na revista de maior circulação nacional e delimitamos a reportagem especial da revista “Veja” sobre o assunto, que foi publicada em pouco menos de um mês após o rompimento, edição número 2454. Baseamo-nos nas contribuições do círculo de Bakhtin, especialmente no conceito de signo ideológico para fundamentar as análises apresentadas. Os principais resultados nos indicam a existência de orientações ideológicas que tendem a privilegiar determinadas interpretações do rompimento da barragem de Fundão em detrimento de outras.
As primeiras práticas de aperfeiçoamento profissional para o jornalismo científico começaram como cursos especialização para os profissionais já atuantes na área [Melo, 1985] e só a partir da criação dos laboratórios nas universidades é que os temas científicos passaram a fazer parte da formação no ensino superior no Brasil. O objetivo do artigo é refletir como o jornalismo científico encontrou nas agências universitárias a possibilidade de articular ensino e extensão revelando, por um lado, o potencial da práxis do espaço formativo para os estudantes e, por outro, uma atividade privilegiada, formadora, na democratização do conhecimento produzido na e pela Universidade. A pesquisa exploratória parte de uma revisão bibliográfica na qual se remonta a história do ensino de jornalismo científico brasileiro e apresenta dois casos de atividades de extensão, cada um a sua maneira, que colaboraram com a disseminação de conhecimento e informação sobre suas instituições: a Agência Universitária de Notícias, da USP, e o Universidade Aberta, da UFSC. Pode-se concluir que as atividades extensionistas apresentam potencial formativo aos estudantes, que aprendem especialidades jornalísticas sem a necessidade de uma disciplina específica sobre o tema, e potencial formador de uma cultura de divulgação científica, desde que a extensão seja integrada ao planejamento das instituições.
El programa “Conversemos, mamá” es una intervención de comunicación de la ciencia a través de un proyecto de investigación dirigido a mujeres gestantes en situacion de vulnerabilidad, en Santiago de Chile. La iniciativa busca comunicar conocimiento neurocientífico a madres que se encuentran en estados tempranos del embarazo y hasta que sus hijos alcanzan los 4 años de edad. El objetivo es comunicar conocimiento científico a las madres acerca de cómo utilizar el lenguaje y la estimulación cognitiva temprana, así como entregar estrategias para la neuroprotección de los cerebros de los infantes para, de esta manera, romper las barreras de desigualdad presentes en la sociedad chilena. Este es el primer programa de su tipo, en el cual se utiliza una metodología variada, en la que el lenguaje juega un papel protagónico en la prevención del estrés tóxico proveniente de vivir en un ambiente estresante y de vulnerabilidad, con falta de estimulación lingüística y donde muy posiblemente existe un daño psicológico, resultado de haber nacido en condiciones de extrema pobreza. En este trabajo proponemos que el uso de narrativas, en conjunto con otras experiencias lúdicas y actividades experienciales, es una forma posible de comunicar neurociencias de manera comprensible, confiable y disfrutable a públicos en condiciones de baja escolaridad y bajo ingreso económico en América Latina.
Este trabajo aborda la comunicación de problemáticas socioambientales en contextos urbanos, a partir de una investigación situada en la intersección entre el campo de la comunicación pública de la ciencia y el de la comunicación de lo socioambiental. El objetivo es dar cuenta de las voces y formas emergentes en las prácticas de comunicación sobre lo socioambiental, así como del papel que se asigna a la ciencia y al conocimiento científico en las narrativas que colocan en el espacio público diversos actores sociales al comunicar problemas socioambientales relacionados con agua y bosques en el AMG (Área Metropolitana de Guadalajara). Se ha identificado que estas voces y formas emergentes demandan nuevos modelos de CPC.
La Comunicación de las Ciencias en América Latina — en su doble dimensión de espacio de prácticas y de investigación — atraviesa en la actualidad un período de transición, de una etapa emergente a otra de consolidación. En este ensayo argumentaré que es preciso reforzar y acompañar ese proceso — caracterizado por el incremento de iniciativas, el interés de las políticas públicas e institucionales, la expansión del acervo de investigación empírica y el aumento de la masa crítica — profundizando en una agenda de reflexión teórica y epistemológica con firme anclaje en el contexto regional.
Na cobertura do debate sobre a possibilidade de interrupção da gravidez em caso de infecção pelo vírus zika ocorrido no auge do surto de microcefalia fetal associado à doença, a imprensa brasileira deixou de fora atores a quem mais interessava o debate. Jornais de referência nacional que (re)colocaram o tema do aborto em discussão ouviram especialistas como médicos e juristas, mas silenciaram as vozes das mulheres e famílias afetadas pela epidemia. A quem interessa uma mídia que não acolhe todas as vozes e saberes, e não considera o conhecimento leigo e as experiências e circunstâncias pessoais dos indivíduos?
Realizado no segundo semestre de 2018, o 3º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC), um dos mais expressivos encontros de centros e museus de ciência do país, colocou em pauta discussões atuais e relevantes para a área, como Agenda 2030; Inclusão e Acessibilidade; Sustentabilidade. Marcado pela recente tragédia que atingiu o Museu Nacional e levou à perda de grande parte de sua estrutura física e acervo, o evento reforçou a forte apreensão das instituições latino-americanas frente ao futuro cenário político, mas também trouxe diversos exemplos de iniciativas de divulgação científica bem sucedidas que trazem otimismo aos que atuam no setor.