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Trazemos para o debate científico uma questão que envolve comunicadores, cientistas, instituições e órgãos de fomento: como medir o desempenho da Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia a partir de diferentes objetivos estratégicos? Propomos um modelo de monitoramento e avaliação para a CPCT, a partir da abordagem da Teoria da Mudança (TM) e da sugestão de tipos ideais: Informacional, Engajamento Público ou Participativo/Apropriação. Trata-se da prospecção de uma cadeia lógica que seja capaz de explicar o encadeamento do processo de comunicação envolvendo a academia e a sociedade, com o apontamento de supostos e indicadores de mensuração.
Neste artigo, realizamos um estudo de caso do Jornal UFG — veículo de comunicação da Universidade Federal de Goiás –, por meio da análise de seis edições publicadas entre 2006 e 2022. O objetivo foi compreender o jornal enquanto instrumento de comunicação organizacional, tendo em vista as especificidades de seu lócus de produção e a necessidade de articular demandas institucionais aos princípios da comunicação pública e da divulgação científica. Verificou-se que, embora o Jornal UFG sempre tenha se colocado como um veículo de divulgação científica, sua trajetória foi marcada pela busca de um equilíbrio entre o conteúdo institucional e o científico.
A divulgação científica procura estreitar relações entre ciência e população. Para melhor compreendê-la deve-se conhecer o perfil daqueles que se intitulam ``Divulgadores Científicos''. Neste estudo exploratório e descritivo observam-se divulgadores das áreas da Biologia, Química, Física e Ciências da Saúde, sendo indivíduos de ambos os gêneros, majoritariamente brancos, da região sudeste, média de 30 anos, muitos pós-graduados, motivados a continuar suas divulgações, e mesmo com falta de tempo e dinheiro querem aumentar o acesso a sua principal rede (Instagram). Demonstra-se necessidade de mais representatividade, de uma melhor interação e da continuidade de estudos que descrevam detalhadamente outros aspectos desse cenário.
En el proceso de creación de Materia, el Museo del Centro de Ciencias de Sinaloa, se propuso el desarrollo de un estudio de publico que permitiera incluir las voces de diferentes comunidades y audiencias en el proceso de diseño museológico. Con más de 1900 participantes en 85 sesiones de diálogo fue posible marcar líneas de pensamiento, aproximaciones y referentes de diversos públicos que nos permitieron armar el proyecto museológico que hoy propone Materia. La investigación subraya aproximaciones propias del contexto inmediato así como percepciones y comprensiones de la ciencia y la tecnología en diversos públicos.
Hoy en día la ciencia está presente en nuestra vida cotidiana y en muchos de los problemas que aquejan al mundo. Sin embargo, la educación formal no ofrece el estímulo que exige la curiosidad innata de los jóvenes estudiantes, que muy pronto pierden el interés en la ciencia. Este libro es un esfuerzo por revertir esa tendencia mostrando que la ciencia está llena de asombros y que el pensamiento crítico puede contribuir a resolver esos problemas, así como a combatir los estragos que causan las pseudociencias y las “fake news”. El secreto está en discutir los procesos de la ciencia, no sólo sus resultados.
Este artigo situa as cartas jesuíticas entre os primeiros documentos produzidos no período colonial brasileiro com descrições de plantas, animais e povos nativos. A partir de 1549, Manoel da Nóbrega, José de Anchieta e outros jesuítas fizeram relatos do Novo Mundo em linguagem simples, ainda que imbuídos de uma visão aristotélica da natureza e de um olhar de superioridade para com os povos nativos. Traduzidas em outros idiomas e reenviadas para as comunidades de jesuítas ao redor do mundo, as cartas foram reunidas em livros publicados em Lisboa a partir de1735 e no Rio de Janeiro, de 1886.
La presente investigación da cuenta cómo la prensa escrita chilena ha publicado noticias asociadas a la ciencia y tecnología en los últimos años, analizando las fuentes que se usan y las temáticas que se plantean, haciendo un paralelo de lo que se informaba pre y post pandemia. Los resultados reflejan que hubo una disminución de noticias científicas entre los meses de enero del 2020 y enero del 2021, y que, además, el coronavirus se tomó las pautas informativas de los principales diarios de Chile.
Aunque por diversas causas los Museos y Centros de Ciencias (MCC) no han cumplido a cabalidad su esperada misión de generar una cultura científica en todas las poblaciones, si han permitido describir el proceso de aprendizaje informal, que es de carácter personal, voluntario e idiosincrásico, y que equivaldría a la apropiación de los mensajes emitidos por los numerosos productos para la Comunicación Pública de la Ciencia (CPC). La educación informal en ciencias, puede o no tener la intencionalidad de producir dicho aprendizaje informal, pero en cualquier caso, se vislumbra como una posibilidad de mantener a la sociedad enterada de los avances de la ciencia y en contacto con ella.
Este artículo presenta los resultados de dos investigaciones sobre la comunicación y apropiación social de las ciencias en la Universidad Nacional de Entre Ríos (UNER, Argentina). Se exponen las prácticas ligadas a la problemática desde un modelo de análisis que articula: 1) la política institucional; 2) las percepciones y actitudes de sus agentes. Contemplando, las funciones de (a) Investigación y (b) Extensión. Las conclusiones permiten establecer el panorama de las prácticas de circulación de las ciencias en la UNER, generar recomendaciones para fortalecer las acciones en esa dirección y proponer un modelo para abordar el tema en otras universidades.
Este trabalho apresenta o processo de criação do podcast de divulgação científica “Conexão Científica”, projeto de extensão desenvolvido como uma prática educomunicativa no Colégio Pedro II (Rio de Janeiro, Brasil). Relata a dinâmica das atividades remotas conduzidas com os participantes — estudantes, docentes e técnicos da instituição — e sintetiza os resultados iniciais obtidos a partir dos relatos das experiências dos integrantes do grupo. Reflete sobre as potencialidades do desenvolvimento de projetos de divulgação científica sob a perspectiva da Educomunicação e apresenta os desafios vivenciados pelo grupo, no contexto da suspensão das atividades presenciais na escola e do isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19.