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Diante da pandemia do coronavírus, atualmente, as vacinas estão inseridas nas discussões do cotidiano dos cidadãos. Para além das controvérsias desse tema, há uma mobilização de desinformações que coadunam fake news e pós-verdades. Nesse contexto, busca-se com este artigo investigar como a produção do conhecimento científico reconhece as controvérsias e as fake news sobre vacinas, por meio de uma revisão bibliográfica. Entre as pesquisas recentes, existem as que analisam fake news, bem como o ambiente em que circulam e, também, sua checagem, apontando, assim, novos cenários e contextos de investigações.
É consenso que, durante a pandemia do SARS-CoV-2, vivenciamos uma “infodemia”, um excesso de informações circulantes. Pensando especificamente o contexto brasileiro, é possível considerar o presidente Jair Bolsonaro como um agente disseminador da infodemia e de desinformação? Para tal análise fizemos um levantamento das postagens do perfil oficial de Jair Bolsonaro no Twitter e no Facebook referentes às drogas do “kit covid”. Analisamos também os dados de busca relativa sobre esses mesmos termos no Google Trends. O estudo indica que a infodemia e as redes de desinformação são emaranhadas e nem sempre é possível explicá-las a partir de um único ator.
La evaluación del aprendizaje en los Museos y Centros de Ciencias (MCC) ha generado controversias en cuanto a si es posible registrar por medio de alguna técnica este proceso de construcción personal. Se han documentado una diversidad de metodologías que han dado cuenta de las características del aprendizaje que se construye en estos espacios, recientemente, la neurociencia también hace su aproximación para intentar explicar lo que sucede a nivel cerebral, mediante la evaluación del aprendizaje en este entorno tan particular, sin embargo, aún hay aspectos importantes que considerar.
Más allá del entretenimiento y la diversión con la ciencia y la tecnología, nuestras sociedades necesitan espacios educativos de encuentro para el diálogo y la deliberación sobre los conocimientos científicos y tecnológicos. Tales espacios podrían ser museos y centros de ciencia, siempre que logren articularse con las necesidades, situaciones y demandas sociales. Este libro nos propone re-imaginar las exposiciones y las prácticas en los museos a partir de una revisión extensa de literatura y varios estudios de caso, que muestran cómo diferentes escenarios en Brasil, Canadá y EEUU están configurando sus exposiciones para involucrar y debatir con sus públicos sobre temas controversiales a travesados por la ciencia y la tecnología.
A democratização e o fácil acesso a informação trazem um desafio: o aumento do número e da velocidade da circulação de notícias falsas. Neste artigo, estudamos a recepção de notícias de saúde e a importância dada ao nome do veículo de publicação pelos leitores, bem como motivações para o compartilhamento de tais notícias. Realizamos um estudo exploratório utilizando uma metodologia mista, com um rastreador ocular e um questionário, com 23 participantes. Eles leram quatro textos diferentes, dois críveis e dois com características de notícias falsas. A análise de 24.098 fixações oculares e as respostas aos questionários mostram a pouca importância dada ao nome do veículo e, também, a pouca influência desta informação na decisão de compartilhar os textos. Nossos dados indicam que notícias falsas são compartilhadas por questões subjetivas ligadas sobretudo ao tema do texto, sem preocupação com sua credibilidade.
Em tempos de movimento anticência e fake news, o livro “Manual de Sobrevivência para Divulgar Ciência e Saúde” traz dicas e reflexões sobre a prática da divulgação científica no Brasil em tempos de crise. As considerações feitas pelas autoras abrangem um amplo espectro de técnicas de divulgação que são interpostas aos desafios do tempo em que vivemos, os quais também são discutidos nesta resenha.
Há uma escassez de dados quantitativos que caracterizem a divulgação científica nas redes sociais no Brasil. O mesmo pode ser dito em relação às pseudociências. Neste artigo apresentamos uma investigação a respeito da taxa de crescimento de alguns dos principais canais de divulgação científica e de pseudociência no YouTube nos últimos anos. Ao todo foram contabilizados 6.007 vídeos, distribuídos em 8 diferentes canais. Como resultado, temos que o número de visualizações e inscrições dos canais de divulgação científica em média triplicou no período, já nos canais de pseudociência o número de visualizações quintuplicou e o número de inscrições sextuplicou.
Esta Pesquisa-Ação, realizada no Parque Rocha Moutonnée, Salto-SP, Brasil, teve como objetivo geral identificar quais fatores influenciaram positiva e negativamente a ação dos mediadores na busca por objetivos comuns. A partir de observação, registros escritos e entrevistas com monitores do Parque, desenvolvemos a tese de que a emancipação e autonomia, em perspectiva democrática no trabalho, aprimoram a atuação do monitor, pois sua prática cotidiana é diversificada e demanda liberdade para criação e reflexão. Trocas entre pares e as reflexões regulares sobre as ações, nos espaços oferecidos pela administração das instituições, foram as mais relevantes para alcançar os objetivos da mediação.
Este estudo desenvolveu um inventário de notícias sobre pesquisas científicas publicadas por 15 anos nos portais de três universidades públicas de Minas Gerais, Brasil, e avaliou a repercussão de uma amostra desses textos em outros sites. Sob a proposição habermasiana de que os fluxos comunicacionais nas esferas públicas podem influenciar decisões políticas, foram levantados projetos que tramitaram no poder legislativo mineiro no período, verificando-se possível interconexão com as pautas do jornalismo científico analisadas. Os resultados mostram crescimento recente na frequência das publicações, predominância de pesquisas sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade e falta de correspondência com as discussões no legislativo.
¿Qué ciencia necesita el ciudadano? Es una pregunta que todos quienes trabajamos por una cultura científica universal y estamos convencidos que es importante nos hemos hecho una y mil veces. Cabe preguntarnos ¿somos los únicos que podemos responder o intentar responder esa pregunta? Este libro nos aporta otras miradas que incluyen las voces de científicos, tomadores de decisión y la propia ciudadanía.