Es necesario reconocer que dentro de la ahora llamada comunicación pública de ciencia conviven posturas, objetivos, actores y actividades muy diversos; sin embargo, las más recientes manifestaciones de la actividad han eliminado prácticamente a la ciencia de su discurso al tiempo que limitan su finalidad a influenciar la agenda pública. La preponderancia de esta visión en detrimento de otras manifestaciones, en parte debido al ascendiente académico, podría llevar a la pérdida de diversidad en la comunicación de la ciencia, y en particular a menospreciar la divulgación, un género original y complejo que comunica la ciencia de la mano de lo literario.
Esta contribución revisa críticamente el libro titulado “Los museos de ciencias. Universum, 25 años de experiencia” que editó la Dirección General de Divulgación de la Ciencia (DGDC) de la Universidad Nacional Autónoma de México con motivo del aniversario del museo de ciencias Universum. La obra comprende ocho contribuciones generadas a raíz al Seminario de Investigación sobre Centros de Ciencia realizado en la Dirección Académica de la DGDC. El libro representa la suma de testimonios y reflexiones sobre la amplitud de posibilidades de investigación que convergen al interior de la casa de las musas.
Se presenta un análisis de las narrativas utilizadas en grandes reportajes sobre extinción de especies, publicados en 2015 en los diarios El País de España; El Universal de México; y La Nación de Costa Rica. Se estudiaron siete reportajes de una extensión igual o mayor a mil palabras. El objetivo fue analizar la estructura, desarrollo y recursos literarios de los textos, mediante un análisis discursivo, para reflexionar sobre el aporte de la narrativa literaria en el periodismo ambiental de gran formato. El estudio evidencia el predominio del género informativo, con poco espacio para emociones, colores, texturas, sabores o tamaños, y la ausencia de actores sociales en las narraciones.
Madurar acarrea nuevas libertades y desafíos. Este libro se ocupa, desde ocho perspectivas experimentadas y cuidadosas, de advertir sobre retos claves que se avecinan para la comunicación de las ciencias, crecida y aggiornada a la par de la tecnociencia.
Realizado no segundo semestre de 2018, o 3º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciência (ABCMC), um dos mais expressivos encontros de centros e museus de ciência do país, colocou em pauta discussões atuais e relevantes para a área, como Agenda 2030; Inclusão e Acessibilidade; Sustentabilidade. Marcado pela recente tragédia que atingiu o Museu Nacional e levou à perda de grande parte de sua estrutura física e acervo, o evento reforçou a forte apreensão das instituições latino-americanas frente ao futuro cenário político, mas também trouxe diversos exemplos de iniciativas de divulgação científica bem sucedidas que trazem otimismo aos que atuam no setor.
Na cobertura do debate sobre a possibilidade de interrupção da gravidez em caso de infecção pelo vírus zika ocorrido no auge do surto de microcefalia fetal associado à doença, a imprensa brasileira deixou de fora atores a quem mais interessava o debate. Jornais de referência nacional que (re)colocaram o tema do aborto em discussão ouviram especialistas como médicos e juristas, mas silenciaram as vozes das mulheres e famílias afetadas pela epidemia. A quem interessa uma mídia que não acolhe todas as vozes e saberes, e não considera o conhecimento leigo e as experiências e circunstâncias pessoais dos indivíduos?
Estudar e avaliar os impactos e potencialidades de ações de educação não formal e de comunicação pública da ciência para o processo de alfabetização científica (AC) é relevante e necessário, porém, são poucos estudos que têm se dedicado a isso de forma criteriosa. No presente artigo, apresentamos a ferramenta tórico-metodológica “Indicadores de Alfabetização Científica”, criada para a análise do processo de AC nesses contextos e apresentamos alguns resultados de pesquisas que a utilizaram. Trazemos, inicialmente, uma breve revisão da literatura sobre a AC, explorando autores que abordam o tema nos contextos formais e não formais de educação e de comunicação pública da ciência. A partir deste panorama, detalhamos a ferramenta elaborada para análise de ações e do público, discutindo seu processo de construção. Em seguida, apresentamos um conjunto de investigações que utilizou a ferramenta proposta. Por fim, apontamos que a ferramenta teórico-metodológica é útil para um diagnóstico que pode revelar a extensão do desenvolvimento da alfabetização científica e discutimos alguns dos desafios no seu uso e desenvolvimento.
As primeiras práticas de aperfeiçoamento profissional para o jornalismo científico começaram como cursos especialização para os profissionais já atuantes na área [Melo, 1985] e só a partir da criação dos laboratórios nas universidades é que os temas científicos passaram a fazer parte da formação no ensino superior no Brasil. O objetivo do artigo é refletir como o jornalismo científico encontrou nas agências universitárias a possibilidade de articular ensino e extensão revelando, por um lado, o potencial da práxis do espaço formativo para os estudantes e, por outro, uma atividade privilegiada, formadora, na democratização do conhecimento produzido na e pela Universidade. A pesquisa exploratória parte de uma revisão bibliográfica na qual se remonta a história do ensino de jornalismo científico brasileiro e apresenta dois casos de atividades de extensão, cada um a sua maneira, que colaboraram com a disseminação de conhecimento e informação sobre suas instituições: a Agência Universitária de Notícias, da USP, e o Universidade Aberta, da UFSC. Pode-se concluir que as atividades extensionistas apresentam potencial formativo aos estudantes, que aprendem especialidades jornalísticas sem a necessidade de uma disciplina específica sobre o tema, e potencial formador de uma cultura de divulgação científica, desde que a extensão seja integrada ao planejamento das instituições.
Las revistas académicas son uno de los principales medios que utilizan los científicos para dar a conocer los resultados de sus investigaciones, por lo que también pueden usarse como un registro de lo que se está investigando en un campo de conocimiento en particular como lo es la comunicación pública de la ciencia. En este trabajo presentamos las tendencias de la investigación académica en la comunicación de la ciencia en y desde América Latina tomando como corpus los reportes de investigación publicados en las tres principales revistas académicas internacionales en el campo: “Science Communiation”, “Public Understanding of Science” y “Journal of Science Communicaton” entre 2008 y 2017. Los hallazgos muestran un incremento de la producción, una clara hegemonía de Brasil, México y Argentina, los países económicamente más importantes de la región y una fuerte tendencia a la investigación que relaciona la comunicación de la ciencia con los medios de comunicación, en particular con la comunicación del riesgo medio ambiental en la región.
En este artículo, tenemos como objetivo presentar el estado del arte de la divulgación de la ciencia en América Latina con base en una revisión de publicaciones realizadas en el ámbito de la Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnología en América Latina y el Caribe (RedPOP), entre 2014 y 2017. Con dichas publicaciones, se realizó un diagnóstico en el campo en la región. Incluimos aquí aspectos relacionados a las actividades prácticas, a la investigación, a la política científica y a la capacitación en divulgación de la ciencia.