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Diante da pandemia do coronavírus, atualmente, as vacinas estão inseridas nas discussões do cotidiano dos cidadãos. Para além das controvérsias desse tema, há uma mobilização de desinformações que coadunam fake news e pós-verdades. Nesse contexto, busca-se com este artigo investigar como a produção do conhecimento científico reconhece as controvérsias e as fake news sobre vacinas, por meio de uma revisão bibliográfica. Entre as pesquisas recentes, existem as que analisam fake news, bem como o ambiente em que circulam e, também, sua checagem, apontando, assim, novos cenários e contextos de investigações.
A democratização e o fácil acesso a informação trazem um desafio: o aumento do número e da velocidade da circulação de notícias falsas. Neste artigo, estudamos a recepção de notícias de saúde e a importância dada ao nome do veículo de publicação pelos leitores, bem como motivações para o compartilhamento de tais notícias. Realizamos um estudo exploratório utilizando uma metodologia mista, com um rastreador ocular e um questionário, com 23 participantes. Eles leram quatro textos diferentes, dois críveis e dois com características de notícias falsas. A análise de 24.098 fixações oculares e as respostas aos questionários mostram a pouca importância dada ao nome do veículo e, também, a pouca influência desta informação na decisão de compartilhar os textos. Nossos dados indicam que notícias falsas são compartilhadas por questões subjetivas ligadas sobretudo ao tema do texto, sem preocupação com sua credibilidade.
Ante la pandemia actual, y en vista de la ola de desinformación, de información incierta, incorrecta o alterada, es conveniente discutir si la comunicación de la ciencia, cuyos objetivos son en principio diferentes a los de una campaña, pudiera intervenir para contrarrestar en alguna medida esta problemática.
El programa “Conversemos, mamá” es una intervención de comunicación de la ciencia a través de un proyecto de investigación dirigido a mujeres gestantes en situacion de vulnerabilidad, en Santiago de Chile. La iniciativa busca comunicar conocimiento neurocientífico a madres que se encuentran en estados tempranos del embarazo y hasta que sus hijos alcanzan los 4 años de edad. El objetivo es comunicar conocimiento científico a las madres acerca de cómo utilizar el lenguaje y la estimulación cognitiva temprana, así como entregar estrategias para la neuroprotección de los cerebros de los infantes para, de esta manera, romper las barreras de desigualdad presentes en la sociedad chilena. Este es el primer programa de su tipo, en el cual se utiliza una metodología variada, en la que el lenguaje juega un papel protagónico en la prevención del estrés tóxico proveniente de vivir en un ambiente estresante y de vulnerabilidad, con falta de estimulación lingüística y donde muy posiblemente existe un daño psicológico, resultado de haber nacido en condiciones de extrema pobreza. En este trabajo proponemos que el uso de narrativas, en conjunto con otras experiencias lúdicas y actividades experienciales, es una forma posible de comunicar neurociencias de manera comprensible, confiable y disfrutable a públicos en condiciones de baja escolaridad y bajo ingreso económico en América Latina.