A divulgação científica procura estreitar relações entre ciência e população. Para melhor compreendê-la deve-se conhecer o perfil daqueles que se intitulam ``Divulgadores Científicos''. Neste estudo exploratório e descritivo observam-se divulgadores das áreas da Biologia, Química, Física e Ciências da Saúde, sendo indivíduos de ambos os gêneros, majoritariamente brancos, da região sudeste, média de 30 anos, muitos pós-graduados, motivados a continuar suas divulgações, e mesmo com falta de tempo e dinheiro querem aumentar o acesso a sua principal rede (Instagram). Demonstra-se necessidade de mais representatividade, de uma melhor interação e da continuidade de estudos que descrevam detalhadamente outros aspectos desse cenário.
A través del método histórico y con el uso de fuentes primarias, se repasan, desde los antecedentes sociales y políticos, así como el contexto más inmediato, las acciones que se han venido realizando en el Perú en los últimos 30 años, para la creación de un museo de ciencia y tecnología, a fin de establecer, a modo de hipótesis, algunas conclusiones sobre los motivos por los que no se ha llegado a concretar este ansiado proyecto.
Trazemos para o debate científico uma questão que envolve comunicadores, cientistas, instituições e órgãos de fomento: como medir o desempenho da Comunicação Pública de Ciência e Tecnologia a partir de diferentes objetivos estratégicos? Propomos um modelo de monitoramento e avaliação para a CPCT, a partir da abordagem da Teoria da Mudança (TM) e da sugestão de tipos ideais: Informacional, Engajamento Público ou Participativo/Apropriação. Trata-se da prospecção de uma cadeia lógica que seja capaz de explicar o encadeamento do processo de comunicação envolvendo a academia e a sociedade, com o apontamento de supostos e indicadores de mensuração.
La presente investigación da cuenta cómo la prensa escrita chilena ha publicado noticias asociadas a la ciencia y tecnología en los últimos años, analizando las fuentes que se usan y las temáticas que se plantean, haciendo un paralelo de lo que se informaba pre y post pandemia. Los resultados reflejan que hubo una disminución de noticias científicas entre los meses de enero del 2020 y enero del 2021, y que, además, el coronavirus se tomó las pautas informativas de los principales diarios de Chile.
Este artigo situa as cartas jesuíticas entre os primeiros documentos produzidos no período colonial brasileiro com descrições de plantas, animais e povos nativos. A partir de 1549, Manoel da Nóbrega, José de Anchieta e outros jesuítas fizeram relatos do Novo Mundo em linguagem simples, ainda que imbuídos de uma visão aristotélica da natureza e de um olhar de superioridade para com os povos nativos. Traduzidas em outros idiomas e reenviadas para as comunidades de jesuítas ao redor do mundo, as cartas foram reunidas em livros publicados em Lisboa a partir de1735 e no Rio de Janeiro, de 1886.
Neste artigo, realizamos um estudo de caso do Jornal UFG — veículo de comunicação da Universidade Federal de Goiás –, por meio da análise de seis edições publicadas entre 2006 e 2022. O objetivo foi compreender o jornal enquanto instrumento de comunicação organizacional, tendo em vista as especificidades de seu lócus de produção e a necessidade de articular demandas institucionais aos princípios da comunicação pública e da divulgação científica. Verificou-se que, embora o Jornal UFG sempre tenha se colocado como um veículo de divulgação científica, sua trajetória foi marcada pela busca de um equilíbrio entre o conteúdo institucional e o científico.
Este artigo tem como objetivo promover debates sobre a presença do fenômeno da selfie no museu a partir do olhar da comunicação institucional, dos públicos e de artistas expositores. Para isso, investigou-se o Museu Oscar Niemeyer localizado na cidade de Curitiba-PR/Brasil. Diferentes métodos e técnicas foram adotados nesta pesquisa: uma netnografia, um survey e entrevistas semiestruturadas. Com base nos resultados, é possível afirmar que o museu investigado utiliza a selfie como estratégia de comunicação em suas plataformas de redes sociais digitais, assim como seus visitantes possuem uma prática semanal com o fenômeno e muitos artistas têm pensado na selfie durante o desenvolvimento de trabalhos artísticos.
Los grupos de ciencia recreativa en México han construido, en las últimas décadas, un importante movimiento de impulso a la comunicación pública de la ciencia. Sus actividades involucran a los participantes, de forma física, intelectual y emocional, en la construcción de experiencias científicas significativas. La colaboración entre grupos mostró la necesidad de un marco conceptual común para esta comunidad emergente. Para construirlo se articularon elementos teóricos con la experiencia de los grupos de Recreación en Cadena, la Red Mexicana de Ciencia Recreativa. El presente artículo expone los conceptos fundamentales de esta especialidad, a la par de la forma en que se construyeron.
En el proceso de creación de Materia, el Museo del Centro de Ciencias de Sinaloa, se propuso el desarrollo de un estudio de publico que permitiera incluir las voces de diferentes comunidades y audiencias en el proceso de diseño museológico. Con más de 1900 participantes en 85 sesiones de diálogo fue posible marcar líneas de pensamiento, aproximaciones y referentes de diversos públicos que nos permitieron armar el proyecto museológico que hoy propone Materia. La investigación subraya aproximaciones propias del contexto inmediato así como percepciones y comprensiones de la ciencia y la tecnología en diversos públicos.
Hoy en día la ciencia está presente en nuestra vida cotidiana y en muchos de los problemas que aquejan al mundo. Sin embargo, la educación formal no ofrece el estímulo que exige la curiosidad innata de los jóvenes estudiantes, que muy pronto pierden el interés en la ciencia. Este libro es un esfuerzo por revertir esa tendencia mostrando que la ciencia está llena de asombros y que el pensamiento crítico puede contribuir a resolver esos problemas, así como a combatir los estragos que causan las pseudociencias y las “fake news”. El secreto está en discutir los procesos de la ciencia, no sólo sus resultados.